Imagem: Deposit Photos

A história se inicia após a peste negra, óbvio porque se não tiver morte e desgraça não é a história da humanidade. A Igreja Católica perdeu muitos de seus padres e freiras copistas e, por isso, ficou incapaz de escrever a Bíblia até a invenção da imprensa de Gutemberg, o que barateou e possibilitou a impressão de vários livros inclusive a Bíblia, prevejo treta. Fico tentado a imaginar a seguinte cena: o Papa sabendo da invenção e dando chilique dizendo: “como esse plebeu ousa me desafiar! ”. E como todo mundo sabe quem desafia o Papa é mandado para o inferno.
Outra desgraça estava para ser anunciada, por favor escritor diga-nos uma novidade. O rei Henrique VIII só tinha tido um filho, que resolveu ver se o céu tinha pão, deixando o trono para a Bloody Mary, não a bebida, a católica. Oras, como todo cãozinho católico, ela resolveu abaixar as calças, nesse caso as saias, e tentou perseguir aquelas pobres gráficas reprimidas, coitadas. Não deu certo. Então, ela teve uma epifania, e sim pasmem ela pensa, “vamos monopolizar as fábricas! ” E assim as focas aplaudiram.
Tempo passa, o sofrimento não, a Alemanha que não tinha essa maracutaia, conseguiu acelerar seu conhecimento, esse sim venceu na vida, diferente de outros. 
No século XIX, surge um novo tipo de escravidão, a escravidão dos autores. Estas pobres criaturas escreviam e, por causa do diabo chamado copyright, não ganhavam um tostão e o que mais surpreende é que ainda acontece hoje em pleno século XXI. E se duvidar tem até chicotada nas costas dos autores pelas malvadas editoras, que antes eram reprimidas e, como todas as pessoas do mundo, viraram sádicas.

Hoje, o mundo está dividido entre os seguidores do tinhoso que defende esse nefasto copyright e os santos da Igreja Pirata. Então eu vos digo: um viva à pirataria.

por Raul Yamada