Imagem: Jornalisticamente falando... 

Uma história do Copyright aponta, de maneira irônica, o caminho do livro na história ocidental, com questões sobre sua real existência e como pode ser considerado nos dias atuais.
A invenção de Gutemberg foi um marco histórico, porém não foi nesse momento que o livro surgiu, já que essa maneira de registro histórico já era muito requisitada. Porém não havia grande acessibilidade já que o preço e dificuldade de produção eram enormes, assim, com a tecnologia da impressão e a troca de matéria prima inicia-se a produção em maior escala, o que acaba descentralizando o poder da Igreja Católica.
O copyright muda constantemente, tanto pela demanda quanto pelas mudanças sociais, ou seja, do momento histórico. Rainha Maria iniciou as mudanças em relação ao monopólio da igreja, mas Elizabeth além de contestar evitou a disseminação favorável ao catolicismo, mantendo a produção dos textos e sua circulação ainda a uma parcela pequena da sociedade.
Com a existência constante desse embate há uma exclusão dos autores e editores, que não ocupam um lugar fixo em relação aos ganhos de seus trabalhos. Victor Hugo contesta o direito do autor, porém as questões autorais não ganham destaque, mesmo sendo peça fundamental. O lucro existe porque existe obra, e por haver sua existência reconhece o autor e o processo editorial. Com todas essas informações sobre a força que autores e editoras têm no processo de circulação de informação e mesmo assim sua falta de reconhecimento, ainda no momento atual seu espaço não é suficientemente validado.


por Valeria Vieira