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Podemos pontuar as partes mais relevantes da leitura em formato de tópicos:

  • Os monges copistas, que faziam o trabalho de escrever e fazer as cópias, principalmente da Bíblia, são mortos junto com 1/3 de toda a Europa pela Peste Bubônica (Peste Negra), além do número de ingressantes nos monastérios cair justamente pela necessidade da recuperação do continente depois da epidemia;
  • Gutemberg aperfeiçoa o que vem a ser sua famosa prensa, otimizando o processo de impressão em massa, junto com a utilização de um papel mais barato e abundante do que as peles de animais, utilizadas anteriormente. A igreja católica se revolta com isso, pois até então ela mantinha o controle do fluxo de informação.
  • Maria I (Bloody Mary) ascende ao trono da Inglaterra e, apoiando a igreja católica, concede o monopólio de todo material impresso em terras inglesas à Companhia de Livreiros de Londres, dando o nome desse monopólio de copyright. Além de ter o domínio de todo o material impresso, os Livreiros também destruíam materiais alheios aos deles e fechavam gráficas que não seguiam o monopólio.
  • Nos Estados Unidos, o conceito de copyright foi um pouco diferente, sendo usado também para garantir o acesso do público às informações.
  • De volta na Inglaterra, as pessoas começaram a emprestar livros para aqueles que não podiam ter, e isso revoltou os editores que detinham o monopólio. O Parlamento, entretanto, acabou criando bibliotecas para o povo poder ter mais acesso à informação.
  • Victor Hugo, na França, pensa no “direito do autor”, dando ao autor autonomia de vender os direitos de impressão de suas obras.

De lá pra cá, muita coisa mudou em relação ao copyright (temos que pensar ainda nas mídias atuais, que pode ser ainda mais complexo), mas grosso-modo, tal conceito começou como uma forma de repressão.

por Pedro Turci