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No século XIV a Igreja Católica, assim como a Europa Ocidental toda, possuia poucas pessoas, entre elas os copistas. Seu trabalho era caro e demorado. Gutemberg criou a prensa, usando dos tipos móveis, tinta a óleo e papel, para agilizar o serviço sem depender da Igreja e seus copistas, sem censura. A Igreja furiosa, na França, colocou a coroa a  perseguir gráficas, criando, assim, um colar nas fronteiras de gráficas piratas com livros de grande circulação. A Inglaterra ofertou um pacto para com as gráficas, sendo assim, deu o direito ao monopólio de produção de todo material impresso nela, em troca dos livros passarem por uma censura prévia. O lucro era alto e a Igreja sentia-se protegida. A Companhia de Livreiros de Londres, adquiriu, assim, o monopólio, chamado de copyright. Desde então a questão do copyright passou por diversas questões políticas e comerciais, as quais  fizeram com que o monopólio comercial, se expandisse de livros  para outros produtos. Contudo, em futuros acordos comerciais a questão dessa ferramenta originalmente inglesa, deu margem a tentativas de sobreposição dos Estados Unidos sobre outros, gerando a criação de órgãos regulamentadores e diplomáticos. Dessa discussão surgem questões de apelo global; essas limitações podem, e causam, déficits tanto no crescimento intelectual, como na prosperidade de países subjugados. Ou seja, o copyright desde sua criação é um instrumento dúbio. A expectativa é que em algum tempo, ele passe a permitir o acesso a produtos de forma que ninguém se prejudique com sua circulação, sejam os criadores, seja a população internacional.

por José Victor R. A. Messias