Imagem: Shimbo Pottery |
Durante o século XVI, Mary I, filha de Henrique VIII, tentou combater a imprensa na Inglaterra em apoio à Igreja, pois considerava o avanço da informação um grande risco para a restauração do catolicismo. Para isso, ela instaurou um decreto de monopólio de cópias que durou até o século XVII quando foi derrubado pela Revolução Gloriosa. No entanto, o monopólio do copyright voltou logo no início do século XVIII, e a partir daí houveram diversos “vai-e-vens” em relação ao copyright na Inglaterra.
Do final do século XX até 2010, a história do copyright foi resumida em um imperialismo estadunidense que impunha diversas exigências que deveriam ser cumpridas por outros países, para que assim, os EUA pudessem manter sua hegemonia econômica global. Em suma, a monopolização sempre foi e ainda é uma questão de manter países ricos no topo, privando a população em geral de obter certos conhecimentos, ter acesso a determinados materiais e publicar o que querem. O que se luta ainda hoje é pela democratização da cultura a partir do compartilhamento livre de materiais.
por Thayline Rodrigues
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resumo Falkvinge
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