Imagem: Can Stock Photo

A história do copyright publicada por Rick Falkvinge é narrada a partir de perspectivas factuais cronológicas de 1350 à 2011 apresentados por sete capítulos marcados por personagens e instituições que determinaram os processos políticos, autorais e sociais. A motivação acerca da importância do monopólio como fonte de controle sobre a disseminação de cultura e informação apareceu após a criação da Imprensa de Gutemberg em 1451 que revolucionou o controle do que era circulado. A Igreja Católica vetava o fluxo de informações na época e a prensa gerou a possibilidade de espalha-las mais rapidamente. Assim, a realeza da Europa estabeleceu atos pela Companhia dos Livreiros de Londres em 1557 a favor da censura, manifestada de maneira lucrativa no comercio e na política contra a liberdade de expressão. Consequentemente em 1695 o monopólio dos Livreiros foi extinto dando aos Estados Unidos frente a uma nova ordem de criatividade. De 1710 com o novo copyright até a Convenção de Berna em 1886, os autores eram donos de suas obras e só poderiam vender a editoras. O interesse do público garantiu a evolução da lei posto pela transmutação de Berna que constituiu a redefinição de “produzir” “produto” e “valor”. O resultado conhecido nos EUA é o equilíbrio entre o acesso a cultura pública adjunto do interesso público da renovação do mesmo. A indústria do “livre comércio” abriu espaço para a monetização de patentes compartilhadas ao redor do mundo adquirindo influências nos tratados que assegurou sua hegemonia. A mediação dos monopólios artificiais efetivou pagamentos pelas propriedades intelectuais em detrimento de países pobres que ocorre até hoje. O debate deve obter possibilidades para com o fim do cerceamento da liberdade, como também, melhorias nos métodos de comunicação.


por Leonardo Henrique Breda