
O resumo que irei apresentar é de uma série escrita por Rick Falkvinge, fundador do primeiro Partido Pirata, que irá tratar sobre a história do copyright, da qual tem seu início em 1350 quando a peste negra atinge a Europa e dizima quase que toda a população fazendo com que o continente demorasse para se reerguer, principalmente a Igreja que começava a ter menos escrivães para copiar os livros, porém em 1451 estes foram substituídos pela tecnologia de prensa de Gutemberg.
Como a impressão possibilitava maior número de produção, a Igreja se revoltou, pois não poderia controlar as informações. Em 1535, a igreja católica passou a decretar pena de morte a quem usasse as prensas, mas foi ineficaz, já que foram montadas gráficas clandestinas e as literaturas piratas passaram a ser contrabandeadas.
A rainha Mary I queria reerguer o catolicismo, então, em 1557, foi criado um monopólio chamado copyright que teria todo o lucro pelos impressos e em contrapartida aceitaria a censura da Igreja.
No ano de 1600, o Parlamento tentou gradualmente combater a censura; em 1641, foram abolidos os casos de copyright; em 1643, o monopólio voltou com a obrigatoriedade de os autores, impressores e editoras se registrarem para a publicação de qualquer obra, mas, por fim, foi extinto em 1695.
Nos anos 1709, os editores foram atrás do reestabelecimento do copyright com inúmeras justificativas e conseguiram, mas a democracia moderna implementou uma guerra contra o copyright, principalmente quando essa ideia chega nos EUA, que concede os copyrights para a promoção das artes e da ciência.
E essa foi a evolução da lei: algo que proporciona acesso à cultura, e não à remuneração. O que temos atualmente é uma lei que além de proteger a cultura, protege também o criador de determinada obra.
por Érica Ferreira Martins
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