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Depois da peste negra atingir a Europa em níveis sociais e econômicos, as igrejas também foram fortemente afetadas.
Muitos padres e freiras não sobreviveram a doença e eram justamente eles quem tinham acesso aos livros, que na época, cada cópia era feita a mão pelos escrivães nos monastérios. Com o clero em número reduzido, menos pessoas autorizadas podiam fazer novas cópias. 
Lidando com essa situação, Gutemberg elaborou um método que permitia a reprodução de cópias de forma mais rápida. Essa invenção afetou diretamente na circulação de informação para mais pessoas e tinha o poder de derrubar o controle que a Igreja Católica impunha sobre o acesso as informações que não estivessem de acordo com seus ideais.
A Igreja não aceitou facilmente e as autoridades da época que algo fosse feito. Conseguiram uma lei que determinava o fechamento das livrarias e proibição do uso da invenção de Gutemberg. O que não adiantou em nada pois surgiram gráficas piratas e a distribuição de informação continuou.
A Rainha Mary I na Inglaterra, muito devota ao catolicismo, queria desfazer esse cenário e voltar a permitir que a Igreja controlasse a produção dos livros como de costume, assim desenvolveu um sistema de monopólio que funcionava como ferramenta de censura por ser a única organização a ter o direito de produzir as impressões no reino. Voltariam a ter controle sobre as informações que seriam disponibilizadas as pessoas.
A sucessora do trono Elizabeth I reverteu a situação e usou esse monopólio para tirar o controle da Igreja Católica impedindo a impressão de livros favoráveis aos ideais católicos.
Muito aconteceu pois sempre havia quem estivesse insatisfeito com o copyright até que deixou de existir em certo ponto. O lado que sempre lucrava com o copyright claramente conseguiu restaurar o monopólio, com algumas modificações, mas que até hoje continua não cedendo muita liberdade na publicação de informações.

por Verônica Lima