Imagem: encontrada no Wattpad

Rick Falkvinge fez em seu blog sete posts a respeito da história do copyright, expondo todas as reviravoltas por qual o copyright passou. Suas postagens foram divididas em sete partes (temas). Rick narra desde a Europa antiga onde os livros eram produzidos a mão nos monastérios, algo que mudou a partir da invenção de Gutemberg, revoltando a igreja já que a mesma perdeu as forças e o conhecimento passou a ser difundido para uma maior parcela da população, a igreja por diversas vezes tentou que o conhecimento voltasse para as suas mãos. A filha do Rei Henrique VIII, Maria I, em uma tentativa desesperada de controlara difusão de informações desenvolveu, com a ajuda da Corporação de Impressores da Inglaterra, um monopólio chamado de copyright
O monopólio passou por altos e baixos, sendo censurado em 1600 e restituído em 1643, e em 1695 foi extinto. Para restituir o monopólio foi proposto para os autores que eles seriam donos das suas obras. É sabido que desde o primeiro momento os autores não se interessaram pela ideia do copyright e quem se beneficiou disso foram os editores. 
O conceito foi levado para os EUA, e a Constituição americana foi a primeira a justificar a necessidade do copyright que para eles tinha como finalidade promover a cultura, na tentativa de difundir o conhecimento as bibliotecas surgiram. É interessante observar que na Alemanha o copyright não fora empregado o que permitiu maior difusão das informações e isso lhes proporcionou um maior avanço na tecnologia. 
O conceito de copyright perdurou por muito tempo apenas com as editoras, até entrarem para a música e o cinema e mais adiante (século XXI) nas marcas privadas que utilizam do conceito para que os seus produtos não sejam pirateados. É sabido que o conceito é de maior interesse para terceiros do que para os autores.


por Vitoria R. M. dos Santos