Imagem: Wikimedia

A produção de livros já passou por muitas fases que acompanharam momentos históricos importantes. Inicialmente eram produzidos em pequena escala por pouquíssimas pessoas que tinham a habilidade de fazê-lo, além, de controlados pela Igreja Católica que sempre soube do potencial que os livros tinham de fazer as pessoas criarem senso crítico e não mais aceitar e acreditar em qualquer coisa que lhes fosse dito.
O processo de produção de livros passa a ser simplificado e factível em larga escala a partir da invenção de Gutemberg juntamente da chegada ao ocidente do novo tipo de papel usado pelos chineses. No entanto, como já observamos a livre circulação dos livros na sociedade não era algo interessante de certas perspectivas, sendo assim há uma preocupação de que esses livros não sejam acessados por todos. Essa preocupação pode ser vista desde o reinado de Maria I na Inglaterra que interessada em criar uma censura relacionada à difusão do protestantismo proíbe publicações do país e cria um monopólio responsável por todo material impresso na Inglaterra o Copyright. 
Este monopólio passa por fases e ganha proporções maiores e assume diversas formas em outros países, visando atender os interesses dos poderosos. Na Inglaterra a censura pela qual o Copyright era responsável sofre certa resistência do parlamento que até então seguia promovendo a leitura apenas as classes dominantes que eram as únicas com condições de comprar os livros. Nos Estados Unidos, ele gera algumas controvérsias, mas assume seu posto com a justificativa de que é necessário promover as ciências e as artes. A Alemanha que nunca teve um monopólio sobre o Copyright viu consequências positivas a esse despeito com avanços tecnológicos resultados da difusão massiva de informação e conhecimento.

por Emily Silva