Imagem: Viriditas de Hildegarda de Bingen

1. Depois da Peste Negra o número de copistas diminuiu consideravelmente. Aliado a isso, fatores como o surgimento da prensa de Gutemberg e a importação de papel mais barato afetou o modo como a informação circulava, fazendo com que a Igreja  Católica perdesse poder. Com isso, promulgou-se uma lei que proibia o uso da prensa e a existência de livrarias na França, aumentando os casos de pirataria.
2. Maria I da Inglaterra optou por outra forma de censura para que não se repetisse o que aconteceu na França. Graças ao acordo estabelecido entre a coroa e os livreiros, surge o copyright em 1557.
3. Com a morte da irmã, Elizabeth I passou a censurar textos favoráveis ao Catolicismo. Após várias mudanças, em 1710 o copyright é instaurado na Inglaterra desvinculado da censura.
4. Para promover o progresso artístico e científico, o copyright chega aos EUA garantindo que o público tivesse acesso à cultura. Já na Inglaterra criavam-se as primeiras bibliotecas públicas em meio a polêmicas envolvendo o preço abusivo de livros e na  Alemanha o conhecimento era disseminado mais amplamente garantindo o crescimento intelectual do país.
5. Graças ao monopólio do copyright os autores quase não recebiam dinheiro, levando Victor Hugo a propor a criação dos Direitos de Autor e a internacionalização do copyright. Da 1ª proposta surge o estatuto que defende contra o plágio, o chamado Direito Moral.
6. Ao longo do século XX o debate sobre copyright migra para a indústria fonográfica, onde se consolidou apenas nos primeiros anos da década de 1960.
7. Entre 1960 e 2010 houve a expansão das leis de copyright graças à disputa industrial entre o mercado dos EUA e de países do então chamado 3º mundo. Por meio de medidas coercitivas surge a lei que garante o pagamento de Propriedade Intelectual.

por Nicolas Neves