Imagem: Clube do Livro 

Conta-se aqui mais uma história da evolução humana, que envolve dois grandes povos, mas não se enganem, não é uma história tão comum quanto parece.
Foi numa manhã no Oeste da Europa de 1350 que tudo mudou, uma manhã da qual todos se lembrariam. Chegou-se a cidade de Gutem uma peste negra vinda do Império Bizantino, da qual devastou a produção local, sendo essa a produção de livros. Muito foi perdido e o povo se viu sem alternativas, mas foi em 1451 que surgiu em Gutem um linguísta, que por não saberem o nome, foi
chamado de Gutemberg, por conta da cidade, ele trouxe algo que poderia salvar aquela população de uma possível crise, possibilitando, portanto, a circulação dos livros que ali se produziam, auxiliando cada vez mais o povo a alcançar autoridade, no entanto foi crucialmente assassinado, de forma extremamente misteriosa.
A cidade cercou-se de rumores, pois era do conhecimento de todos que o Vaticano não apoiava a ideia de Gutemberg, visto que desta forma o poder seria alcançado por todos, tornando-os livre.
Contudo, o povo seguiu os passos de Gutemberg.
Transcende-se a barreira do tempo, na qual mudam-se as nomenclaturas, mas a história continua sendo a mesma. Toda produção literária passou a ser supervisionada por COPYRIGHT.
Esta, ainda de forma embrionária, foi um monopólio herdado da censura, que lucrava as editoras em cima de autores e artistas.
Cravou-se a batalha da democracia contra o monopólio de Copyright. E é desta forma que o livro presente quer desmascarar os mistérios que envolvem toda uma produção, que se instala até os dias atuais entre aqueles que veem tal processo como um equilíbrio entre o acesso público à cultura da parte do monopólio e entre aqueles que veem democraticamente. No entanto, agora não se trata somente do literário, mas doutros campos artísticos.


por Franciane Stein Luchini