Imagem: Creative Law Center
Baseado no texto “Uma história do copyright, por Rick Falkvinge”
Fonte: A Rede (http://www.arede.inf.br/inclusao/)

1. Europa, peste negra e o custo dos livros
Em 1350 as cópias de livros eram feitas em monastérios por escrivães que copiavam o texto a mão. Nenhuma cópia era perfeita e a igreja católica controlava a quantidade de livros e o tipo de informações que poderiam ser produzidos. Em 1450, os monastérios estavam inabitados devido a peste negra. Havia poucos copistas escrivães e a matéria prima para produzir um livro era cara.

2. Gutemberg e a revolta da igreja católica
Em 1451, Gutemberg aperfeiçoou a técnica da impressão possibilitando espalhar informações mais rapidamente e superou o ofício dos copistas escrivães. A igreja não iria mais controlar todo o processo de reprodução dos livros e consequentemente o que as pessoas poderiam ler, então tentou fazer com que a tecnologia fosse banida, porém fracassou na empreitada.

3. Bloody Mary e o Copyright
A rainha Mary era solidária a igreja católica a respeito da impressa, porém sabendo que não seria possível proibir a nova tecnologia, buscou um acordo e desenvolveu um sistema de monopólio em 1557 (copyright) de todo o material impresso do reino para a Corporação de Impressores da Inglaterra em troca de uma censura prévia sobre todo material que fosse produzido.

4. Principais características do copyright
A invenção de Mary sobrevive até hoje, sendo suas principais características:
Comercial - Controle da impressão ou gravação de um trabalho; Apresentação – O detentor do monopólio pode cobrar para que se apresente um trabalho em público com finalidade comercial; Direito Moral – Um autor ou artista tem o direito de ser reconhecido como criador de uma obra e se achar que determinada apresentação de sua obra deprecia seu trabalho, tem o direito de impedir que ela venha a público.

por Julia Bastos Lima de Almeida